Destaque

O Romance no Horror

“O amor é a única coisa que pode salvar esta pobre criatura, e vou convencê-lo de que ele é amado mesmo ao custo da minha própria vida.”
                                                                                               – Jovem Dr. Frankenstein


Muito se fala sobre fãs de filmes de terror e amantes de filmes de romance serem praticamente antônimos. A verdade é que existem, sim, adoradores dos dois gêneros, inclusive quando ambos se encontram e se conversam numa mesma obra. Vários de nós, apaixonados por terror, ocasionalmente também adoramos assistir, ao lado de quem amamos ou mesmo com nossa única e própria companhia, aquele filminho romântico com uma pegada sombria. Pensando nisso, separamos alguns filmes e séries que combinam romance e terror de diversas formas, oferecendo uma diversidade impressionante de nacionalidades, décadas e temáticas. Temos dicas para todos os gostos, ou pelo menos quase todos. Continue lendo e descubra mais sobre as origens e as diferentes maneiras de abordar esses dois gêneros.

Embora obras intocáveis do expressionismo alemão como O Gabinete do Dr. Caligari (1920) e Nosferatu (1922) pincelem levemente sensações que remetam ao romance, foram clássicos do cinema como o hollywoodiano A Múmia (1932) e o indiano Mahal (1949) que abriram de fato as portas para inúmeras possibilidades existentes no “horror romântico” que conhecemos hoje, se é que podemos chamá-lo assim. Ambos os filmes revelam, às suas maneiras, uma história romântica por trás da premissa da reencarnação, e a correlacionam com uma atmosfera horripilante.

Enquanto o primeiro gira em torno de um príncipe egípcio chamado Imhotep (interpretado pelo imortal Boris Karloff) que é trazido à vida por um desavisado arqueologista e passa a perseguir uma mulher que acredita ser a reencarnação de sua adorada princesa, o segundo filme nos traz uma história fantasmagórica de amor incompleto, sobre um homem que se muda para uma mansão antiga e aprende sobre sua vida anterior. Porém, tudo muda quando ele tem misteriosas visões de uma mulher que afirma ser sua amante.

                                                                                                                                               Cena do filme “A Múmia” (1932)

Se durante o cinema clássico o romance parece muitas vezes ser o elemento que contrapõe o horror, equilibrando a experiência e os sentimentos do expectador, o cinema moderno e o contemporâneo ainda viriam nos mostrar que nem de longe essa seria a única relação possível entre os dois gêneros. Por que não darmos um salto de mais de 35 anos após o clássico estadunidense e nos lembrarmos de A Mosca (1986)? No memorável e agoniante filme do mestre Cronenberg, baseado no livro homônimo de George Langelaan, acompanhamos o cientista Seth (Jeff Goldblum), que ao testar sua máquina de teletransporte descobre que algo deu errado após a entrada de uma mosca no dispositivo durante o procedimento, o que faz com que as células do inseto tomem conta de seu corpo e gradualmente o transformem em  uma criatura monstruosa, porém ainda apaixonada pela jornalista Veronica, interpretada por Geena Davis.

No filme, os efeitos práticos se mostram primorosos, e sobram cenas nojentas que evidenciam o processo de transformação de Seth. O amor entre ele e Veronica, outrora inspirador, passa a se tornar uma obsessão do cientista em fazer com que a jornalista ainda o ame, apesar de sua aparência física extremamente pavorosa. A gradativa e asquerosa metamorfose de Seth também reflete os diferentes estágios de afastamento de Veronica, visto que no início ela ainda se vê apaixonada pelo cientista, depois passa a tentar continuar o amando, e por fim, a ter repulsa do mesmo. O romance aqui, não contrapõe o horror, mas sim o fortalece.

A experiência de acompanhar a decadência dessa relação amorosa é extremamente dolorosa para nós, pois, enquanto sentimos pena de Seth por suas horríveis condições físicas e emocionais, também nos identificamos com a repugnância sentida por Veronica, e, ao invés de assumirmos um lado, apenas observamos o desenrolar de uma trama que busca nos angustiar e chocar com seu conteúdo visual e psicológico.

                                                                                                                                               Cena do filme “A Mosca” (1986)

É na década seguinte que o horror e o romance no cinema norte-americano encontrariam, juntos, uma de suas fases mais comerciais e bem sucedidas. Logo no início dos anos 90, o diretor Francis Ford Coppola faria sucesso com seu perdurável e relativamente longo Drácula de Bram Stocker (1992). Na obra, que se passa no século XV, a Igreja se recusa a enterrar em solo sagrado a falecida amada do líder dos Cárpatos, que decide, então, renegar a instituição religiosa. Ele passa a perambular através dos séculos até encontrar a suposta reencarnação de sua amada. 

O filme, que em seu elenco conta com nomes como Gary Oldman, Anthony Hopkins, Winona Ryder, Keanu Reeves e Monica Bellucci, não apenas foi vencedor do Oscar nas categorias de melhor maquiagem e cabelo, melhor figurino e melhor edição de som, como também formulou um padrão estético que bebe das fontes mais puras da literatura gótica e romântica, e que viria a se tornar uma forte referência no mundo cinematográfico. Questionando dualidades comuns como o bem e o mal, a obra nos permite adentrar o clima misterioso e sombrio que circunda boa parte da história, enquanto nos traz boas doses de sensualidade e romance.

E algo diferente pode-se dizer sobre Entrevista Com o Vampiro (1994)? Apenas dois anos após o longa de Coppola e lá estávamos nós, nos deliciando novamente com elementos góticos e um ambiente único e tenebroso, carregado de vampiros e de uma frequente tensão sexual. No filme, conhecemos Louis de Pointe du Lac (Brad Pitt), um homem que perdeu a mulher, morta durante o parto. Com a ajuda de uma criatura da noite, Lestat de Lioncourt (Tom Cruise), ele se torna um vampiro e precisa aprender uma nova forma de vida.

                                                                                                                Cena do filme “Entrevista Com o Vampiro” (1994)

Seja ao trazer Jack Nicholson se transformando em um lobisomem enquanto se apaixona pela personagem de Michelle Pfeiffer em O Lobo (1994), ou mesmo nos convencendo que todos podemos ser lobisomens e possuir um romance envolvente como Julie Delpy e Tom Everett Scott em Um Lobisomem Americano em Paris (1997), a década de 90 provou ser bem mais ousada do que poderíamos prever. Dificilmente o horror romântico foi explorado de maneira tão escancarada quanto foi neste período, algo que só permitiria novos olhares, mais criativos, sutis e críticos para um século que se anunciava.

Diante dos tempos relativamente atuais, um filme que exemplifica muito bem essa sutileza entre os gêneros, se apoiando em uma sedutora história de amor com elementos assustadores (especialidade do diretor em questão), é A Colina Escarlate (2015). Guillermo del Toro nos presenteia, neste grande lançamento, com um romance gótico passado na Inglaterra, no início do Século XX, sobre Edith (Mia Wasikowska), uma escritora que, apaixonada pelo indecifrável Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston), se muda para sua sombria mansão no alto de uma colina, habitada também por sua fria cunhada Lucille Sharpe (Jessica Chastain). Aos poucos, a casa revela suas histórias macabras e a presença de seres de outro mundo.

Mesmo com alguns problemas de ritmo e uma história que pode demorar para agarrar o expectador, o filme reconstrói perfeitamente a atmosfera vitoriana, nos impressionando pelo seu visual e por uma incrível trilha musical que brinda as melodias românticas clássicas enquanto constrói uma crescente tensão em suas harmonias. Curiosamente, este é o segundo filme no qual Hiddleston e Wasikowska atuam juntos. O primeiro foi o independente Amantes Eternos (2013), uma co-produção britânica-alemã que nos traz outra ótima combinação de romance e terror, lançada dois anos antes e dirigida pelo aclamado Jim Jarmusch. Filme este que ainda conta com Tilda Swinton em mais um ótimo papel de sua carreira.

                                                                                                                              Cena do filme “A Colina Escarlate” (2015)

E por falar em filmes independentes, é claro que o horror romântico não ficaria de fora dos baixos orçamentos. Obras como Primavera (2014) nos trazem uma sensação única de leveza e naturalidade enquanto nos ambientam em um romance cativante, mas com cenas apavorantes calcadas no body horror. No filme, um mochileiro (Lou Taylor Pucci) conhece uma jovem cientista, misteriosa e sedutora (Nadia Hilker), por quem se apaixona. Eles iniciam um romance, mas a jovem guarda um segredo sombrio que pode colocar a vida de ambos em perigo.

Outra ótima opção para os que adoram sentir medo e também se emocionar com um drama romântico bem realista é After Midnight (2019), um dos filmes independentes de horror mais singulares dos últimos anos, mas que injustamente não teve a atenção merecida. A história gira em torno do melancólico Hank (Jeremy Gardner), que logo após ser abandonado por sua namorada (Brea Grant), com quem possuía um relacionamento de dez anos, passa a receber visitas noturnas de uma criatura terrível, que arranha sua porta. Enquanto tenta obter forças para confrontar o monstro, Hank relembra um relacionamento em colapso e tenta entender o que deu errado com ele.

Mas se o assunto é algo ainda mais atual e com um orçamento ainda mais limitado dentro dessa mistura de gêneros, nada melhor que A Ghost Waits (2020) para deixar nosso dia mais romântico e divertido, ao passo que também nos amedronta com seu jeito único em sua estética preto e branco. O filme, que além de romance e horror também é carregado de muito bom humor, gira em torno de um faz-tudo chamado Jack (MacLeod Andrews) que é encarregado de limpar e inspecionar as casas de seus clientes, uma empresa de administração de imóveis. Porém, sua última casa é um enigma para seus patrões, já que ninguém conseguiu ficar na casa por muito tempo e eles querem que Jack descubra o porquê. Enquanto realiza sua tarefa, Jack reconhece a assombração, mas diferente dos demais cria uma amizade com o fantasma, uma mulher chamada Muriel (Natalie Walker), amizade esta que não demora para se tornar romântica.

                                                                                                                                     Cena do filme “A Ghost Waits” (2020)

Ora essa, mas se voltamos para o preto e branco porque não aproveitar e relembrar do reverenciado iraniano Garota Sombria Caminha Pela Noite (2014)? O filme, que se passa em Bad City, no Irã, nos apresenta Arash (Arash Marandi), um jovem que luta para sobreviver e para afastar o próprio pai do vício em drogas, enquanto uma vampira skatista (Sheila Vand) perambula pelas noites, assassinando homens que desrespeitam mulheres e saciando sua sede de sangue. Quando os dois se encontram, suas vidas se transformam e eles dão início a um romance nada convencional.

Enquanto a criatividade corre solta, a diretora Ana Lily Amirpour nos conduz por uma trama de tom irônico e crítico, repleta de cenas memoráveis e um horror particular. Amirpour nos convida a refletir sobre como um romance pode nos despertar sensações e pensamentos até então desconhecidos, nos mostrando uma nova realidade. Aqui, a montagem e a fotografia se fazem extremamente valiosas na construção da atmosfera, que só é intensificada pela música, bastante certeira.

Ainda neste contexto, é impossível não lembrar do peculiar The Love Witch (2016), que embora para muitos não se caracterize como um “romance” de fato, nos conquista desde cedo com seu aspecto sombrio e retrô, envolto pela sensualidade de sua personagem principal. Na obra, Elaine (Samantha Robinson) é uma bruxa moderna que usa feitiços e magia para fazer com que homens se apaixonem por ela, resultando em situações desastrosas. A diretora Anna Biller aborda aqui a toxicidade da masculinidade e temas feministas de forma convincente, além de propor questionamentos sobre insanidade e o desespero em desejar ser amado.

                                                                                               Cena do filme “Garota Sombria Caminha Pela Noite” (2020)

O romance também é algo bem frequente nos filmes de horror russos, e o diretor Svyatoslav Podgayevskiy é um dos nomes mais conhecidos dessa abordagem. Responsável pelo roteiro e direção de produções medianas como A Noiva (2017) e Sereia: O Lago dos Mortos (2018), ambos estes protagonizados pela atriz Viktoriya Agalakova, trazem histórias sobrenaturais que de alguma forma se relacionam com o romance entre dois ou mais personagens, mesmo que superficialmente. Mas, diferentemente dos russos, quem realmente sabe como incorporar o romance ao horror são os nórdicos.

O norueguês Thelma (2017) traz sua personagem homônima, interpretada brilhantemente por Eili Harboe, experienciando os momentos mais estranhos de sua vida. Após descobrir, inesperadamente, que possui poderes sobrenaturais sinistros e incontroláveis que afetam não só sua saúde, mas o universo ao redor, ela ainda se vê apaixonada por uma colega chamada Anja (Okay Kaya). Com alfinetadas claras ao fundamentalismo religioso, a obra discorre muito bem sobre liberdade individual, através de metáforas visuais e uma intimidade única, que se constroem junto a um suspense e tensão primorosos.

São de fato muitas qualidades, mas convenhamos, os holofotes vão mesmo é para Deixe Ela Entrar (2008). A obra sueca, diferentemente do controverso remake britânico-estadunidense, conquistou a crítica especializada de todas as formas possíveis com sua trama original e ousada. A história se passa no subúrbio de Estocolmo. Oskar (Kare Hedebrant) é um garoto de 12 anos que se sente só e sofre bullying diariamente. Quando conhece Eli (Lina Leandersson), uma garota pálida e solitária que se mudou para a vizinhança recentemente, torna-se seu amigo, apesar do receio da garota em se aproximar. Paralelamente, uma série de assassinatos macabros acontecem, em que o sangue das vítimas é retirado. O fato é que Eli está envolvida com estes fatos, de uma forma que Oskar jamais poderia imaginar. 

                                                                                                                                   Cena do filme “Deixe Ela Entrar” (2008)

O filme nos conquista pela inocência e realismo da amizade entre ambos os pré-adolescentes, que embora não se caracterize como um romance de fato, consegue ser uma história de amor e carinho muito mais inspiradora que várias por aí. A obra também surpreende pela maneira como equilibra essa inocência com a inquietação causada pela presença de Eli, uma vampira capaz de cometer atrocidades.

E quem foi que disse que adolescente também não é gente? Não dava para não comentar sobre as produções teens tão amadas pelo público. Por mais incrível que pareça, o romance e o terror adolescente se fazem bem mais presentes na televisão do que no cinema. Séries como Scream (2015-2019), produzida por Wes Craven, que adapta o formato do assassino mascarado da franquia de mesmo nome (Pânico) para os dias atuais; Teen Wolf (2011-2017), que abraça o sobrenatural e histórias de lobisomens; e até o sucesso recente da Netflix, O Mundo Sombrio de Sabrina (2018-2020), a série da bruxinha Sabrina Spellman (Kiernan Shipka); todas tiveram sua contribuição para essa mistura de gêneros, e merecem um lugar nesse artigo/lista.

Mas se vamos falar de séries, os filmes teens também precisam ser mencionados. E o melhor exemplo que tenhamos em mãos talvez seja o esquecível A Garota da Capa Vermelha (2011). Durante a idade média, Valerie (Amanda Seyfried) é uma jovem que vive em um vilarejo aterrorizado por um lobisomem. Ela é apaixonada por Peter (Shiloh Fernandes), mesmo contra a vontade de seus pais, que possuem para ela outro pretendente. Quando ela e Peter planejam fugir, a irmã de Valerie é assassinada pelo lobisomem, o que torna tudo mais complicado e perigoso. 

                                                                                                             Cena do filme “A Garota da Capa Vermelha” (2011)

O roteiro do filme encontra sérias dificuldades de se desenvolver de forma proveitosa, e acaba que nem mesmo Gary Oldman, que está no elenco, consegue salvar essa produção de sua irresponsabilidade narrativa. Ainda assim, é mais um exemplo de como o terror pode co-existir em um mesmo espaço com o romance, mesmo que aqui tudo pareça forçado e nenhum dos dois funcione como deveria.

Saindo do universo adolescente, mas voltando aos seriados, não podemos nos esquecer de uma produção televisiva que trabalhou o horror romântico de modo interessantíssimo, repleto de identidade própria. Estou falando de Penny Dreadful (2014-2016). Essa co-produção britânica-americana de drama com terror, criada por John Logan e produzida por Sam Mendes, ganhou o coração de diversos fãs pelo mundo devido à profundidade e ao realismo dramático com que elabora seus personagens, cobertos de qualidades e defeitos palpáveis. 

Durante a Londres vitoriana, personagens como a médium Vanessa Ives (Eva Green), o explorador Sir Malcom Murray (Timothy Dalton) e o pistoleiro Ethan Chandler (Josh Hartnett), se juntam para combater forças sobrenaturais malignas como bruxas, lobisomens e outros seres místicos. O romance entre os personagens é colocado de maneira transparente e poética, como uma fuga para os problemas do cotidiano, um dos maiores prazeres da vida, ou algo ainda maior, além de funcionar perfeitamente e se tornar inspirador, rendendo reflexões e cenas memoráveis. Tudo na série é dosado de forma inteligente, o que garante um ótimo entretenimento para qualquer público que se identifique com a trama durante os episódios iniciais.

                                                                                                              Cena da série de TV “Penny Dreadful” (2014-2016)

Sei bem o que você, leitor, deve estar se perguntando há um bom tempo, e a resposta é: não. Não me esqueci. Apenas guardei a melhor parte para o final, pois, no fim das contas, um bom final é quase a garantia de um bom filme, e também de um bom artigo/lista. Como poderíamos terminar esse texto sem mencionar o casal mais idolatrado do cinema de horror? Simplesmente não poderíamos.

Entre tantas qualidades trazidas pela franquia Invocação do Mal (favorita de tantos fãs do gênero), criada pelo diretor James Wan e pelos roteiristas Chad e Carey Hayes, talvez a mais importante, fascinante e permanente tenha sido a belíssima história de amor entre Ed e Lorraine Warren, o casal de demonologistas que se tornou extremamente conhecido nos anos 70 e 80, e que no cinema foram vivenciados pelos excepcionais atores Patrick Wilson e Vera Farmiga. A química da dupla de intérpretes se mostrou possivelmente a única grande peça da série de filmes que manteve sua intensidade ao longo de toda a trilogia.

A força do romance existente entre os personagens transborda para o público com uma facilidade invejável, e se desenvolve nos momentos difíceis, frente à uma possessão demoníaca, ameaça espiritual ou qualquer evento sobrenatural. É nos momentos em que um pode contar apenas com o outro, e que fazem de tudo para salvar a vida de seu amado, que percebemos as razões de continuar acreditando no amor verdadeiro. Não é difícil se emocionar com a entrega de Wilson e Farmiga em seus personagens, algo que fortalece ainda mais as características românticas e comoventes tão bem confeccionadas pelo roteiro e pela direção nos momentos certos.

                                         Ed (Patrick Wilson) e Lorraine (Vera Farmiga) da franquia “Invocação do Mal” (2013-2021)

Lembremos sempre que filmes, séries e qualquer produção audiovisual que ouse combinar romance e horror pode vir a ser muito bem desenvolvida, e nos cativar de maneiras que jamais cogitaríamos. Dar uma chance a essas obras e cumprir com a obrigação de indicá-las, se gostarmos, é colaborar para que filmes do tipo, que não são tão comuns quanto tantos outros, sejam mais divulgados e, consequentemente, produzidos. 

Recomende este artigo para aquele amigo que curte um horror romântico, ou mesmo para algum conhecido que odeia essa combinação, pois com certeza ao menos uma das obras aqui citadas será o suficiente para fazê-lo pensar duas vezes antes de julgar previamente qualquer produção do gênero.